sexta-feira, fevereiro 26, 2010

A Aventura Começa...

1º Dia de Estágio

Experiência a divulgar: uma senhora que apareceu com o gato que, entre outros problemas que a senhora achava que ele tinha (é sempre interessante ouvir as opiniões médicas dos donos), tinha defecado "umas fitinhas fininhas e macias" (entre outros adjectivos que a senhora usou).

Após observação das ditas, a Dra declarou que o gato tinha expulsado um valente rolhão de ténias!!

Pergunto: Como será que a senhora sabia que eram "macias"? Terá andado a fazer-lhes festinhas:S?

quarta-feira, fevereiro 17, 2010

O "Tuga" E A 3D

Outro dia fui ver o meu primeiro filme em 3D (Avatar - passo a publicidade, mas aproveito para dizer que foi uma boa surpresa, por isso aconselho!) e pude constatar o seguinte: num filme/qualquer-outra-coisa a 3D há dois comportamentos típicos do "Tuga":
  1. Nas cenas em que há objectos a "voar contra" o público, todo o bom "Tuga" gosta de pôr a mãozinha no meio, como que a tocar/afastar os ditos objectos, ou de se desviar da trajectória dos mesmos (apesar de saber que os ditos não passam de ilusão de óptica e logicamente não estão verdadeiramente a vir contra as pessoas);

  2. (mais ou menos citando o amigo que ia comigo) O bom "Tuga" espreita sempre por cima dos óculos a dada altura, para ver como é que a imagem aparece normalmente, acabando por se resignar a endireitar os óculos quando vê que sem os mesmos a coisa afinal não tem piada nenhuma.

Viva o Tuga:D

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

Smile...

Desde que ouvi no Glee (suuuuper série!!!) que ando com ela na cabeça!

E porque às vezes é mesmo o melhor a fazer...


Smile - Charlie Chaplin

Smile, though your heart is aching
Smile, even though it’s breaking
When there are clouds in the sky
you’ll get by
If you smile through your fear and sorrow
Smile and maybe tomorrow
You’ll see the sun come shining through
for you

Light up your face with gladness
Hide every trace of sadness
Although a tear may be ever so near
That’s the time you must keep on trying
Smile what’s the use of crying
You’ll find that life is still worthwhile
If you’ll just
Smile


terça-feira, fevereiro 09, 2010

O Segredo Desvendado

Para os homens, cuja aspiração de vida é saber a resposta a esta pergunta:)

Como estou farta de estudar, decidi vir ressuscitar o meu pobre e abandonado blog com um texto que me farto de apregoar às pessoas, mas que depois nunca consigo mostrar. Recebi há um tempo e de certeza irá elucidar as mentes masculinas mais curiosas:) É um bocadinho comprido (lembrem-se que justifica o tempo todo que estamos na casa-de-banho), mas no fim eu já chorava a rir, por isso vale a pena a leitura:) Obrigada à Diana, que me enviou o texto!

*Por que é que as mulheres demoram tanto tempo quando vão à casa de banho?*

O grande segredo de todas as mulheres a respeito da casa de banho é que, quando eras pequenina, a tua mamã levava-te à casa de banho, ensinava-te a limpar o tampo da sanita com papel higiénico e depois punha tiras de papel cuidadosamente no perímetro da sanita.

Finalmente instruía-te: "nunca, nunca te sentes numa casa de banho pública!"

E depois ensinava-te a "posição", que consiste em balançar-te sobre a sanita numa posição de sentar-se sem que o teu corpo tenha contacto com o tampo.

"A Posição" é uma das primeiras lições de vida de uma menina, importante e necessária, que nos acompanha para o resto da vida. Mas ainda hoje, nos nossos anos de maioridade, "a posição" é dolorosamente difícil de manter, sobretudo quando a tua bexiga está quase a rebentar.

Quando *TENS* de ir a uma casa de banho pública, encontras uma fila enorme de mulheres que até parece que o Brad Pitt está lá dentro. Por isso, resignas-te a esperar, sorrindo amavelmente para as outras mulheres que também cruzam as pernas e os braços, discretamente, na posição oficial de “tou aqui tou-me a mijar!”.

Finalmente é a tua vez! E chega a típica "mãe com a menina que não aguenta mais” (a minha filhota já não aguenta mais, desculpe, vou passar à frente, que pena!). Então verificas por baixo de cada cubículo para ver se não há pernas. Estão todos ocupados.

Finalmente, abre-se um e lanças-te lá para dentro, quase derrubando a pessoa que ainda está a sair.

Entras e vês que a fechadura está estragada (está sempre!); não importa… Penduras a mala no gancho que há na porta… QUAAAAAL? Nunca há gancho!! Inspeccionas a zona, o chão está cheio de líquidos indefinidos e fétidos, e não te atreves a pousá-la lá, por isso penduras a mala no pescoço enquanto vês como balança debaixo de ti, sem contar que a alça te desarticula o pescoço, porque a mala está cheia de coisinhas que foste metendo lá para dentro, durante 5 meses seguidos, e a maioria das quais não usas, mas que tens no caso de…

Mas, voltando à porta… como não tinha fechadura, a única opção é segurá-la
com uma mão, enquanto com a outra baixas as calças num instante e pões-te “na posição”…

AAAAHHHHHH… finalmente, que alívio… mas é aí que as tuas coxas começam a tremer… porque nisto tudo já estás suspensa no ar há dois minutos, com as pernas flexionadas, as cuecas a cortarem-te a circulação das coxas, um braço estendido a fazer força na porta e uma mala de 5 quilos a cortar-te o pescoço!

Gostarias de te sentar, mas não tiveste tempo para limpar a sanita nem a tapaste com papel; interiormente achas que não iria acontecer nada, mas a voz da tua mãe faz eco na tua cabeça *“nunca te sentes numa sanita pública”*, e então ficas na “posição de aguiazinha”, com as pernas a tremer… e por uma falha no cálculo de distâncias, um finííííssimo fio do jacto salpica-te e molha-te até às meias!!

Com sorte não molhas os sapatos… é que adoptar “a posição” requer uma grande concentração e perícia.

Para distanciar a tua mente dessa desgraça, procuras o rolo de papel higiénico, maaaaaaaaaaas não hááááá!!! O suporte está vazio!

Então rezas aos céus para que, entre os 5 quilos de bugigangas que tens na mala, pendurada ao pescoço, haja um miserável lenço de papel… mas para procurar na tua mala tens de soltar a porta… ???? Duvidas um momento, mas não tens outro remédio. E quando soltas a porta, alguém a empurra, dá-te uma trolitada na cabeça que te deixa meio desorientada mas rapidamente tens de travá-la com um movimento rápido e brusco enquanto gritas OCUPAAAAAADOOOOOOOOO!!

E assim toda a gente que está à espera ouve a tua mensagem e já podes soltar a porta sem medo, ninguém vai tentar abri-la de novo (nisso as mulheres têm muito respeito umas pelas outras).

Encontras o lenço de papel!! Está todo enrugado, tipo um rolinho, mas não importa, fazes tudo para esticá-lo; finalmente consegues e limpas-te. Mas o lenço está tão velho e usado que já não absorve e molhas a mão toda; ou seja, valeu-te de muito o esforço de desenrugar o maldito lenço só com uma mão.

Ouves algures a voz de outra velha nas mesmas circunstâncias que tu “alguém tem um pedacinho de papel a mais?” Parva! Idiota!

Sem contar com o galo da marrada da porta, o linchamento da alça da mala, o suor que te corre pela testa, a mão a escorrer, a lembrança da tua mãe que estaria envergonhadíssima se te visse assim… porque ela nunca tocou numa sanita pública, porque, francamente, tu não sabes que doenças podes apanhar ali, que até podes ficar grávida (lembram-se??)…. Estás exausta! Quando páras já não sentes as pernas, arranjas-te rapidíssimo e puxas o autoclismo a fazer malabarismos com um pé, muito importante!

Depois lá vais pró lavatório. Está tudo cheio de agua (ou xixi? lembras-te do lenço de papel…), então não podes soltar a mala nem durante um segundo, pendura-la no teu ombro; não sabes como é que funciona a torneira com os sensores automáticos, então tocas até te sair um jactozito de água fresca, e consegues sabão, lavas-te numa posição do corcunda de Notre Dame para a mala não resvalar e ficar debaixo da água.

Nem sequer usas o secador, é uma porcaria inútil, pelo que no fim secas as mãos nas tuas calças – porque não vais gastar um lenço de papel para isso – e sais…

Nesse momento vês o teu namorado, ou marido, que entrou e saiu da casa de banho dos homens e ainda teve tempo para ler um livro de Jorge Luís Borges enquanto te esperava.

“Mas por que é que demoraste tanto?” - pergunta-te o idiota.

“Havia uma fila enorme” - limitas-te a dizer.

E é esta a razão pela qual as mulheres vão em grupo à casa de banho, por solidariedade: uma segura-te na mala e no casaco, a outra na porta e a outra passa-te o lenço de papel debaixo da porta, e assim é muito mais fácil e rápido, pois só tens de te concentrar em manter “a posição” e *a dignidade*.